Agroecologia - Pimenta ''Capsicum'' sp.

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QUEM SOMOS

Este espaço de desenvolvimento aberto OA foi criado por produtores de pimenta Capsicum sp. (i.e. pimentas, piri-piri, gindungo, malagueta, ai-manas, chilis, etc) que se interessam por Agroecologia e Proteção Integrada e destina-se a reunir informações específicas relativas a este cultivo. Ver também ..

Sentimos a falta desta plataforma específica para cultivos agroflorestais na Região Neártica Tropical (NTRS) da OILB/IOBC. Começando pela pimenta Capsicum, se pretende ir desenvolvendo trabalho, de forma aberta e desburocratizada, contribuindo com informação útil à sociedade e procurando integração com trabalhos análogos. Trabalhamos no Brasil, mas agradecemos a colaboração de todos os agricultores, técnicos e pesquisadores que se interessem pela evolução séria do tema. Seja bem vindo!

Não é intenção dividir movimentos, associações ou qualquer outro tipo de iniciativa institucional, participar de polémicas sobre correntes de Agricultura Alternativa ou de Agricultura Industrial.

PORQUÊ MANEJO INTEGRADO de CULTURAS (MIC)

Manejo Integrado de Culturas (Proteção Integrada) porque fornece sólidos instrumentos de análise, previsão e decisão, úteis para a maioria dos Sistemas de Agricultura Alternativa, sejam eles Produção Integrada, agricultura orgânica, cultivos agroecológicos, agricultura biológica, agroflorestas SAFs, Agricultura Sustentável, permacultura, AgroCultura, Agricultura Natural, etc.

MIC é uma metodologia que em alguns países, para alguns cultivos, também é usada para modernizar os sistemas de agricultura industrial (AI), atualmente ainda chamados de "convencionais". Em termos gerais, poderá facilitar a sua evolução para sistemas de proteção das plantas mais adequados a uma sociedade em fase de transição para paradigmas pós-industrialização.

PORQUÊ APLICÁVEL A DIVERSAS FORMAS DE AGRICULTURA ALTERNATIVA?

  1. Porque é dada prioridade ao Fomento dos Mecanismos de Limitação Natural, estudando e favorecendo ativamente, com conhecimento de causa, os antagonistas naturais FAUNA AUXILIAR. Alguns exemplos disso são:
    • fornecimento de alimento a antagonistas das pragas,
    • criação de abrigos para inimigos naturais,
    • manutenção de faixas de flora espontânea favorável aos inimigos naturais das pragas,
    • cultivos intercalares favoráveis,
    • e ainda muitos outros.
  2. Estimativa do Risco real é feita com base no MONITORAMENTO dos fatores de nocividade internos e seus antagonistas, em articulação com dados ambientais. Monitorar esta evolução relativa é muito mais fiável do que "Tratamentos por Calendário".
  3. Ao estabelecer Níveis Económicos de Ataque, muitas vezes não há sequer justificação económica para a intervenção humana.
  4. Seleção dos Meios de Luta(3) e a Tomada de Decisão(4) pode ser ajustada às normas e princípios mais distintos. MIC/PI é uma abordagem de proteção das culturas compatível com as mais diferentes filosofias de sistemas de produção.
  5. Porque, se chegar a ser necessário intervir, a Seleção dos Meios de Luta contra fatores de nocividade ( FAUNA POTENCIALMENTE NOCIVA e DOENÇAS) é absolutamente conforme a cada sistema de produção em causa. Não há receita única. Cada um usa o que lhe é permitido no seu sistema de produção.